quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Para tornar a vida e os dias mais leves...

Um poema famoso, de um autor muito conhecido (versão em espanhol):

"Carpe Diem" (excertos)

Aprovecha el día.
No dejes que termine sin haber crecido un poco, sin haber sido feliz,
sin haber alimentado tus sueños.



No te dejes vencer por el desaliento. No permitas que nadie te quite el
derecho de expresarte, que es casi un deber.
No abandones tus ansias de hacer de tu vida algo extraordinario…
No dejes de creer que las palabras y la poesía, sí pueden cambiar al
mundo; porque, pase lo que pase, nuestra esencia está intacta.


(...)
No dejes nunca de soñar, porque sólo en sueños puede ser libre el
hombre.

No caigas en el peor de los errores: el silencio. La mayoría vive en un
silencio espantoso. No te resignes, huye…


(...)
No traiciones tus creencias, todos merecemos ser aceptados.
No podemos remar en contra de nosotros mismos, eso transforma la
vida en un infierno.

Disfruta del pánico que provoca tener la vida por delante.
Vívela intensamente, sin mediocridades.


Piensa que en ti está el futuro, y asume la tarea con orgullo y sin
miedo.

(...)
No permitas que la vida te pase a ti, sin que tú la vivas…

Walt Whitman

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Oração de São Jorge (pelo emprego)

"Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge.
Para que meus inimigos, tendo pés, não me alcancem,
Tendo mãos, não me peguem, tendo olhos, não me vejam,
Nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal.
Armas de fogo, o meu corpo, não alcançarão,
Facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo chegar,
Cordas e correntes se quebrem sem o meu corpo amarrar.

São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor,
Abre os meus caminhos; ajuda-me a conseguir um bom emprego;
Fazei com que eu seja bem visto por todos, superiores, colegas e subordinados.
Que a paz, o amor e a harmonia estejam presentes no meu coração, no meu lar
E no meu serviço; vela por mim e pelos meus, protegendo-nos sempre,
Abrindo e iluminando os nossos caminhos, ajudando-nos também 
A transmitir paz, amor e harmonia a todos que nos rodeiam."

domingo, 25 de junho de 2017

Atitudes que ajudam a simplificar a vida...

Descomplique várias situações e contextos do seu dia-a-dia com atitudes preciosas, que vão auxiliar a se manter saudável e mais tranquilo para enfrentar os desafios de uma sociedade turbulenta demais:

1. Levante-se 20 minutos mais cedo;
2. Chegue 10 minutos adiantado para encontros ou reuniões;
3. Faça uma coisa de cada vez;
4. Faça algumas perguntas a si mesmo;
5. Reavalie a importância da situação em curso;
6. Tome nota da maioria das coisas;
7. Lembre-se de que existem coisas mais importantes do que as pessoais;
8. Desfrute das coisas simples da vida;
9. Tome sempre água;
10. Gentileza gera gentileza;
11. Simplifique o ambiente de sua casa;
12. Pare um pouco para admirar as flores;
13. Passe um tempo com pessoas simples;
14. Peça conselhos a quem já passou por certa situação;
15. Esqueça a perfeição;
16. Pare para tomar ar fresco várias vezes ao dia;
17. Planeje, minimamente, a sua semana;
18. Faça mais perguntas às pessoa ao seu redor;
19. Tire um tempinho para a preguiça;
20. Lembre-se de que a vida é curta e amadureça!

(compilado de tudoporemail.com.br)

domingo, 7 de maio de 2017

Uma última entrevista inusitada...

César Pavezzi encara uma de repórter outra vez e resolve conversar com outras sete Senhoras dominadoras do mundo e da vida, em muitos sentidos... Um projeto audacioso porque envolve questionar justamente quem nos dá respostas para todas as angústias e inquietações da Humanidade. Com certeza, a sabedoria das respostas obtidas pode nos levar a inúmeras reflexões sobre o que estamos fazendo com nossa própria realidade e com nosso destino. Com vocês, leitores, nossa sétima convidada:

Senhora Solidão

César Pavezzi: É com respeito e admiração que começo essa nossa entrevista, minha cara Senhora.
Solidão: Muito grata, meu caro repórter. Vou procurar esclarecer as coisas de forma simples e direta, pode acreditar.
Repórter: As pessoas confundem muito o fato de alguém querer ficar sozinho com ser solitário. O que pensa sobre isso?
Solidão: Pois é, há que se fazer uma distinção analítica. Quando alguém está sozinho, não solitário, em muitos aspectos, é por pura opção ou vontade. Ser solitário envolve avaliar isolamento, tristeza, depressão, timidez, introvertimento, entre outros fatores sócio-emocionais.
Repórter: Bem, esse e outro tipo de confusão que acontece, quando o assunto é a senhora, pode explicar certa negatividade que carrega?
Solidão: Pode, em muitas ocasiões. O ser humano é gregário, interativo, sociável, não sendo admitido que alguém fique na minha companhia por muito tempo ou por opção.
Repórter: Há diferentes tipos de solidão, então? Como quais?
Solidão: Creio que é necessário separar as relações humanas, seus papéis, as condições sociais, para poder me entender melhor. Há solidão até em muitas relações que se dizem amorosas... E há solidão entre membros de uma mesma família, e até de uma mesma comunidade específica. Uma pessoa pode estar cercada de uma multidão, e se sentir extremamente sozinha. Depende das circunstâncias e motivações.
Repórter: Muitos seres humanos dizem ser a solidão amorosa o pior tipo de sentimento que a envolve. Também acredita nisso?
Solidão: Pode ser... Mas creio que, se você amou alguém e tem lembranças positivas e emocionantes, eu acabo sendo amenizada, já que a memória pode deixar as pessoas menos solitárias.
Repórter: E a solidão da falta de amigos? É dolorosa também, não acha?
Solidão: Sem dúvida. Creio que o segredo para me evitar, nessas relações, é não desejar que outro seja como você, e respeitar as diferenças, incluindo aqui o modo de sentir as coisas.
Repórter: Mas estar cercado de um monte de pessoas do lado de fora não significa que, internamente, não possamos estar num momento de solidão profunda, não é mesmo?
Solidão: Em muitas circunstâncias, sim. Mas prefiro compreender que, quando eu toco as pessoas, é para significar um tipo de pausa para reflexão: sobre a vida, suas relações com as pessoas, com o mundo que te cerca, sobre o que te faz feliz ou descontente...
Repórter: Há certas pessoas que também acreditam que o ser humano nunca está totalmente sozinho, sendo sempre velado ou protegido por forças e entidades espirituais. Isso seria possível?
Solidão: Depende. Uma crença é sempre uma esperança a mais para você se sentir amparado, acompanhado. Cada ser humano é fonte de energias e efeitos emocionais constantes que podem tranquilizá-lo, animá-lo ou prejudicá-lo. Não estar sozinho ou não ser solitário é uma questão de escolha.
Repórter: Profundamente agradecido por suas palavras sinceras e cheias de reflexão. Meus respeitos.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Mais entrevistas inusitadas...

César Pavezzi encara uma de repórter outra vez e resolve conversar com outras sete Senhoras dominadoras do mundo e da vida, em muitos sentidos... Um projeto audacioso porque envolve questionar justamente quem nos dá respostas para todas as angústias e inquietações da Humanidade. Com certeza, a sabedoria das respostas obtidas pode nos levar a inúmeras reflexões sobre o que estamos fazendo com nossa própria realidade e com nosso destino. Com vocês, leitores, nossa sexta convidada:

Senhora Saudade
César Pavezzi: É com muita honra e satisfação que passo a entrevistar um sentimento tão genuíno como a senhora...
Saudade: Eu também agradeço e me sinto honrada por estar aqui.
Repórter: Qual seria a melhor definição da senhora nos corações dos seres humanos?
Saudade: Um misto de sentir falta, melancolia por não ter mais e certa tristeza por conta da distância ou do distanciamento entre pessoas. Às vezes, é complicado me traduzir... Depende das situações envolvidas.
Repórter: É verdade que, curiosamente, muitas pessoas sentem saudade de algo que ainda não viveram ou que gostariam de ter vivido?
Saudade: Pra você ver como sou particularmente intrigante nos corações e mentes dos seres humanos: isso pode acontecer, misturado com uma melancolia interior muito intensa. Acho que são certos desejos ou planos reprimidos que ficam no subconsciente...
Repórter: Para muitos, a senhora é um sentimento bonito, apesar de envolver tristeza e decepção. O que opina sobre isso?
Saudade: Prefiro pensar que sou um sentimento positivo, pois meu efeito é de justamente preservar a lembrança e ativar muitas memórias. Acho até que é mais correto pensar que só se tem saudade daquilo que foi bom e mais positivo.
Repórter: Muitos historiadores e antropólogos avaliam que sua origem vem do chamado banzo africano, já que os negros escravizados sentiam falta de suas terras e parentes, dos quais foram separados e levados para outros lugares. Isso a deixa orgulhosa?
Saudade: Muitíssimo. Saber que sou um sentimento surgido assim, por conta de opressão e violência contra os africanos, me faz pensar no quanto tenho de honra e dignidade, já que lhes despertava memórias e lembranças fortes de suas etnias e famílias, e que, com certeza os ajudou a lutar e resistir, até com esperança de voltar...
Repórter: Resposta muito lúcida. E, a partir disso, como se sente por ser uma palavra existente somente na língua portuguesa, sem tradução literal em outros idiomas?
Saudade: Feliz, sem querer ser exclusivista. Até porque trata-se apenas de uma questão de léxico, já que existem outros termos equivalentes que podem me traduzir em outras nações.
Repórter: Bom, pensando de forma mais racional, qual seria o pior sentimento de saudade que um ser humano poderia vivenciar?
Saudade: Eu creio que muitos confundem, por excesso de apego, saudade com luto... Mesmo quando se tratar da perda física de entes queridos, há que se relativizar o que sentimos, pois é normal ter saudade, mas não ficar cultivando uma tristeza depressiva perene.
Repórter: Para finalizar, que mensagem a senhora poderia deixar aos nossos leitores, com certeza, sempre saudosos de alguém ou de alguma situação de vida?
Saudade: Que me cultivem de maneira leve e positiva, não esquecendo de que sou motor para memórias e lembranças positivas, e que ajudo a preservar sua história de vida e seus bons sentimentos. Abraço de Saudade a todos.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Mais uma entrevista inusitada...

César Pavezzi encara uma de repórter outra vez e resolve conversar com outras sete Senhoras dominadoras do mundo e da vida, em muitos sentidos... Um projeto audacioso porque envolve questionar justamente quem nos dá respostas para todas as angústias e inquietações da Humanidade. Com certeza, a sabedoria das respostas obtidas pode nos levar a inúmeras reflexões sobre o que estamos fazendo com nossa própria realidade e com nosso destino. Com vocês, leitores, nossa quinta convidada:

Senhora Amizade
César Pavezzi: É um grande prazer poder colher impressões e opiniões da Senhora. Nossa conversa será, com certeza, muito amigável... rs
Amizade: Não tenha dúvida, meu caro. Estou sempre pronta a influenciar novas relações e interações.
Repórter: Ótimo, então já inicio questionando algo que muitas pessoas já discutiram e versificaram: que a senhora é superior ao Amor. O que pensa?
Amizade: Sou suspeita, mas tenho que concordar. Desde que consideremos que o verdadeiro sentimento de amizade compreende mais, tolera mais, aceita mais e é menos possessivo que o nosso amigo.
Repórter: Quer dizer então que uma relação amiga relativiza certas questões de vínculo e interação entre duas pessoas?
Amizade: Com toda a certeza. Amigos são menos controladores, menos sufocantes do que amantes... Claro está que, mesmo em se tratando de amizade, o tempo e a cumplicidade também vão ditar posturas de respeito e entendimento generosas.
Repórter: E o que observa das ditas amizades “coloridas”, em que se misturam afeto e intimidade sexual?
Amizade: Meu caro, creio que não podem ser chamadas de amizades. Se o que se constrói é um sentimento genuíno, franco, respeitoso, o mesmo deve ser reservado para questões de interior, fraternas, onde não deveriam se misturar certos desejos físicos.
Repórter: Por outro lado, é correto admitir que uma relação amorosa, íntima e companheira, deveria sempre partir de uma amizade verdadeira?
Amizade: Seria o ideal. Amor à primeira vista é algo questionável, já que para se desenvolver uma relação mais profunda, é preciso conhecer os hábitos, a história e os sentimentos íntimos do outro. Para isso é que se pode lançar mão de um tempo de contato, aproximação e descoberta de identificações, através de mim.
Repórter: Ainda existem posturas machistas que não admitem que, por exemplo, um homem tenha amizade com uma mulher, gerando suspeitas de que existe algo mais... Como se sente com relação a isso?
Amizade: Muito triste, até porque para a amizade não deveria haver esse tipo de discriminação. Da mesma forma que falar em estabelecer “amizade” com alguém, arquitetando segundas e terceiras intenções, também me constrange. Este sentimento tem que ser espontâneo, sincero, fluido e respeitoso.
Repórter: Por falar em espontaneidade, existe muita gente que pensa ter uma grande quantidade de amigos, quando na verdade são poucos os que realmente desenvolvem essa postura sincera e afetiva. Aliás, não acha que é possível pensar muito mais em individualismos do que em relações de amizade socialmente corretas?
Amizade: Do jeito que a sociedade está de portando no mundo de hoje, é evidente que existem muitas relações de conveniência, equivocadas e interesseiras, seja por vaidade, seja por questões materiais. É triste perceber que tudo não passa de um jogo de falsidades e superficialidades...
Repórter: Nesse sentido, o melhor é ter poucos amigos, mas autênticos e dedicados, do que arremedos de relações pouco confiáveis?
Amizade: Mais uma vez, tenho que concordar com você. Amigos devem ser poucos e preciosos. E ninguém deve se enganar, porque vale mais um amigo sincero e prestativo do que a ilusão de uma relação que não te motiva nem te reconhece como irmão.
Repórter: Muitíssimo obrigado pelas sérias e importantes orientações, muito grato.

Amizade: Não tem por quê. Desejo a todos que se dediquem mais às suas amizades e reforcem os laços que os unem às pessoas afins.

"O direito à literatura"(fragmento)

Apresentamos, de forma objetiva, a visão de Antônio Cândido, grande historiador, analista e professor de Literatura: (...) "Chamarei de...