quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Os Valores num Poema...

Rimas sem Idade

Liberdade rima com Responsabilidade
Felicidade rima com Simplicidade
Generosidade rima com Solidariedade
Humildade rima com Sinceridade
Amabilidade rima com Reciprocidade
Hombridade rima com Honestidade
Sobriedade rima com Maturidade 
Humanidade rima com Espiritualidade
                                                                                 
                                                           César Pavezzi

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Decágolo do perfeito contista - Horário Quiroga (parte final)

VI- Se queres expressar com exatidão esta circunstância - "Desde o rio soprava um vento frio" -, não há na língua dos homens mais palavras do que estas para expressá-la. Uma vez senhor de tuas palavras, não te preocupa em avaliar se são consoantes ou dissonantes.

VII- Não adjetiva sem necessidade, pois são inúteis as rendas coloridas que venhas a pendurar num substantivo débil. Se dizes o que é preciso, o substantivo, sozinho, terá uma cor incomparável. Mas é preciso achá-lo.

VIII- Toma teus personagens pela mão e leva-os até firmemente o final, sem atentar senão para o caminho que traçaste. Não te distrai vendo o que eles não podem ver ou o que não lhes importa. Não abusa do leitor. Um conto é uma novela depurada de excessos. Considera isso uma verdade absoluta, ainda que não o seja.

IX- Não escreve sob o império da emoção. Deixa-a morrer, depois a revive. Se és capaz de revivê-la tal como a viveste, chegaste, na arte, à metade do caminho.

X- Ao escrever, não pensa em teus amigos nem na impressão que tua história causará. Conta como se teu relato não tivesse interesse senão para o pequeno mundo de teus personagens e como se tu fosse um deles, pois somente assim obtém-se a vida num conto.


"O direito à literatura"(fragmento)

Apresentamos, de forma objetiva, a visão de Antônio Cândido, grande historiador, analista e professor de Literatura: (...) "Chamarei de...