2. EFICIÊNCIA: Empenhar-se no trabalho e trabalhar
bem é uma velha virtude em várias culturas. Nem todo trabalho é para riqueza. O
trabalho voluntário contribui para a comunidade sem necessariamente fazer
dinheiro. Nem você precisa se tornar fanático pelo trabalho. O mais importante
é que o trabalho seja feito de modo confiável e da melhor maneira possível.
3. AUTOSSUFICIÊNCIA (Independência): É preciso uma
certa independência de espírito se quisermos fazer a nossa parte. Ser
autossuficiente não significa que não precisamos dos outros, mas sim que somos
autoconfiantes. Fazemos nossas próprias opções e somos capazes de agir por
iniciativa própria. Em termos práticos, essa virtude significa que devemos ser
economicamente independentes ou, se mantivermos relacionamentos onde
contribuímos de modo monetário, que devemos ter as qualificações para sustentar
a nós e a nossos dependentes se for preciso.
4. PERSEVERANÇA: Pode ser a Virtude mais
importante, já que é a qualidade mais necessária se a pessoa quer ter uma
relação produtiva com os outros. Ter perseverança é ser resistente, insistir,
não largar, manter o curso, cumprir o trabalho. Isto não é uma virtude de
ostentação, não é o tipo de coisa que nos vem primeiro à cabeça quando estamos
falando de heróis, mas sem ela, poucos heróis durariam tempo suficiente para
conquistar o título. Na vida diária, é a qualidade que nos mantém arando os
campos, lavando os pratos, pagando as contas e cumprindo todas as tarefas
intermináveis, exasperantes, que não trazem qualquer glória, mas conservam a
família e a comunidade em pé.
(PAXSON, DIANA L. Asatrú – Guia essencial para o
paganismo nórdico – p. 160-164)
OBS: Os excertos foram adaptados por César Pavezzi, mantendo suas significações.